quarta-feira, 28 de maio de 2008

No CONTROL


A primeira vez que eu vi esse filmaço, numa sessão beeem tumultuada de uma dessas mostras que estão sempre rolando lá no Cine Sesc, eu confesso que viajei muito, aproveitando aquelas cenas de um silêncio perturbador pra pensar nos meus próprios probleminhas... Mas isso já é uma outra questão que eu nem tô muito a fim de falar aki.

O que interessa é que, hoje, eu fui revê-lo e prestei + atenção em cada detalhe.


Realmente, a fotografia do filme é incrível e a interpretação do Sam Riley é impecável. O carinha consegue mesmo fazer um download do tal Ian Curtis. ShoW de interpretação! Vc chega a pensar que tá vendo o próprio Curtis ali na tua frente, vc meio que não consegue desassociar a realidade da ficção... Ou vício e versa. Coisa que, na minha opinião, o Val Kilmer (em "The Doors") e a Marion Cotillard (em "Piaf") tb conseguiram. Pelo menos são esses atores que eu me lembro agora e que tb me emocionaram profundamente quando os vi na telona.

Claro que a moçadinha que é alucinada pelo Joy Division acha CONTROL um filminho pra EMO desaguar de vez, pq a trama tá muito centrada na relação do Curtis com a esposa e, tb, com sua amante (por sinal, que bela atriz é aquela que faz a tal dublê de jornalista, né?).


O legal é que o filme tenta humanizar o MITO Ian Curtis. Acho isso bacanérrimo. Até pq o cara só foi GENIAL pq era pra lá de IMPERFEITO.

Sem falar que esses seres tipo "PROZAQUIANOS" são mesmo charmosíssimos. Impossível não se deixar seduzir.

E a tal da "Love Will Tear Us Apart" sempre deixa a tua GARGANTA meia SECA, né? Eita musiquinha fodida... E ótima pra se ouvir naqueles instantes que vc quer se jogar do décimo quinto andar mas não tem culhão pra isso.


Aliás, é melhor não se jogar do décimo quinto andar meeesmo. Deixa essa função pros tais MITOS da hora. Até pq, no caso deles, é sempre garantia de um excelente filme. Ou não!

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