E não é que um VAGABUNDO achou de telefonar pro CELULAR de minha mãe dizendo que tinha SEQÜESTRADO o caçulinha dela (prazer, sou eu mesmo, hehehe), e que eu tava naquele momento com um três oitão (ui... mas tudo isso!) todo enfiado na GARGANTA, com pernas e braços completamente amarrados numa cama (huuum) e se mamãe não deixasse 5 mil pilas no CORETO da praça Gonçalves Dias nas próximas duas horas, a minha orelhinha ia virar churrasquinho de GATO.
Mamãe, claro, ficou nervosíssima. Já queria pegar essa grana que ela não tinha e se tocar pra tal praça. Mas meu pai, com anos e + anos de praia, tomou o celular de minha mãezinha (já aos prantos) e resolveu a situação na hora.
Escroto, né? Não o meu pai, tadinho... Mas SIM o vagabundo que simulou um seqüestro de minha pessoa e ainda teve a coragem de pedir APENAS 5 mil pilas. Mas será que a minha cotação no mercado anda tão baixa assim? Ah, não! Tenho que fazer alguma coisa pra ficar com a cotação + em alta que o Etanol.
Daí um amigo meu, que não vale um centavo, levantou a seguinte questão: será mesmo que os seqüestradores fariam bom proveito de minha pessoa ou vice-versa?
Puta sacanagem, né!
Mas eu devo confessar que, dependendo do seqüestrador, essa situação até que me excita... hehehe... Ooops! Será que eu sofro da tal Síndrome de Estocolmo?
Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico particular desenvolvido por pessoas que são vítimas de seqüestro. A síndrome se desenvolve quando a vítima tenta se identificar ou nutre uma certa simpatia com o seu seqüestrador.
A síndrome recebeu esse nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken, em Estocolmo, em agosto de 1973. Nesse seqüestro, as vítimas continuaram a defender seus seqüestradores mesmo depois dos seis dias de prisão física já terem terminado. E, como se não bastasse, eles ainda mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram. Duas das vítimas até se casaram com os seqüestadores após o término do processo.
E esse termo - Síndrome de Estocolmo - foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o tal do assalto em agosto de 1973, e se referiu ao caso durante uma reportagem. Desde então, o nome foi adotado por muitos psicólogos no mundo todo e passou a caracterizar vítimas que se identificam emocionalmente com os seqüestradores.
A síndrome pode se desenvolver em vítimas de seqüestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos e violência doméstica.
E só pra constar: as bandas Muse, Milburn e Blink 182 fizeram músicas inspiradas nessa síndrome, todas elas chamadas Stockholm Syndrome."
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