Aquele maldito CHIP...
Ele até achava que era merecedor de toda a sorte de desgraças e punições. Mas aquele CHIP era sofrimento demais prum cara que só soube se foder na vida. Aquela coisa era de uma crueldade sobre-humana.
Agora, ele tinha que andar com aquilo cravado no seu tornozelo por todos os cantos, sempre ostentando aquela ‘medalha’ pra quem quisesse ver. E o pior de tudo é que todos estavam ávidos para vê-lo com o tal do maldito CHIP.
Ele era capaz de tolerar qualquer coisa: as noites mal-dormidas, as lembranças do crime absurdo que cometeu, as intermináveis surras que recebia diariamente dos seus companheiros de cela naquele inferno em forma de penitenciária.
TUDO era mais suportável que os olhares de ojeriza, de repugnação e até mesmo de ódio das pessoas quando o viam com aquele maldito CHIP.
E não existe nada pior no mundo que um olhar de condenação.
Ele até desejava apodrecer naquela cela por mais de vinte anos, cem, mil, até mesmo por toda a eternidade...
Qualquer coisa, menos aqueles olhares...
Olhares IMPIEDOSOS de uma gente sem a menor COMPAIXÃO.
Tornozeleira com chip para presos em SP
Assembléia de SP aprova tornozeleira com chip para monitorar preso.
Agora falta a sanção do governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
Autor do projeto afirma que equipamento dificulta a fuga.
Os deputados estaduais paulistas aprovaram nesta quarta-feira (2) o projeto de lei443 que determina a utilização de pulseiras ou tornozeleiras equipadas com "chip" emdetentos beneficiados por indulto ou liberdade condicional. Agora o projeto só depende da sanção do governador José Serra (PSDB).
As tornozeleiras eletrônicas vão permitir ao estado, identificar a localização do preso. De acordo com o projeto, a Secretaria de Administração Penitenciária vai equipar cada presídio com equipamentos eletrônicos que vão monitorar os equipamentos colocados nos condenados.
A justificativa do deputado Baleia Rossi (PMDB), autor do projeto, é que em países onde o sistema é adotado é muito difícil o preso fugir da fiscalização do Estado. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, mostrou-se favorável desde o início do debate ao uso de chips em presos que cumprem regime semi-aberto.
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