Algumas belezas são eternas. E já foram eternizadas, inclusive, no cinema.
E vamus combinar que vale a pena ver de novo o filme "Belle de Jour", de 1967, que mudou a história do erotismo mundo afora...
“Sempre é hora para assistir novamente "Belle de Jour", filme de 1967 de Luis Buñuel. Isso porque ele guarda segredos para além do óbvio de uma mulher que sai em busca de suas fantasias sexuais. O filme é isso, mas é isso aliado ao surrealismo, e aos movimentos da personagem Sevérine que influenciaram a obra erótica posterior no mundo inteiro.
"Belle de Jour" é como um quadro de René Magritte, o "Le Viol" de 1934. Nele, o sexo da mulher vai até a cabeça e o ânus até a boca. E Séverine é mais ou menos essa mulher que troca uma vidinha estável, para estar na rua e nos braços de muitos homens.
Surrealistas são os seus sonhos, e aí mais uma alegoria a Magritte. Os passos de carruagem. O sadomasoquismo e todas as "bobagens" que passam pela cabeça da personagem não podem ser desperdiçados.
Para quem lê o filme como "a dona de casa que vira puta" está na hora de revê-lo com todas as suas minúcias. Reparar também que não tem música (o que traria muita informação para o conteúdo). Seus ruídos são fantásticos, assim como os parceiros de cama de Catherine Deneuve.
Vamos pensar o erotismo a partir de "Belle de Jour" pois ele tem muito a nos contar.
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