O filme coreano "Lies" vai além de "Império dos Sentidos": é forte, violento e com muito sadomasoquismo. Uma verdadeira dupla do barulho: ela, uma adolescente de 18 anos; ele, um escultor de 38. J. e Y. são os personagens centrais de "Lies", um filme coreano que lembra bastante o "Império dos Sentidos", de Nagisa Oshima. Mas “Lies" talvez seja pior, no sentido de + forte, que o seu antecessor, pelo fato de contar com muita pancadaria. Isso aí: é sadomasoquismo o tempo inteiro. A menina Y. perde a virgindade com um homem, no caso J., a quem conhecera pelo telefone. A partir daí os dois fazem um sexo cada vez mais sofisticado. O filme no cinema é uma loucura, literalmente. A platéia quase sempre passa mal. Uns de nojo, outros de excitação, outros de perplexidade. Mas a boa novidade é que este filme de Jang Sun Woo, baseado em um livro homônimo, já está disponível em vídeo. "Vou bater em você até morrer", diz J. à amada. Parece até a cena de estrangulamento do antecessor "Império dos Sentidos". Aliás, essa temática da violência e do sexo não é nada estranha no campo das artes eróticas. Basta lembrar da personagem feminina, ainda de "Império dos Sentidos", que cortou o sexo do namorado para gozar mais e mais. Delícia... hehehe... Mas fazer o erótico - ou como queira, pornográfico - é bem difícil e, por isso mesmo, "Lies" é um senhor filme.
sábado, 10 de novembro de 2007
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